15.11.05

Às vezes...

...apetece-me sair por aí e dizer a toda a gente que te amo!

14.11.05

Segunda-feira...

...E escrevo acerca do quê?
Já começei 3 vezes a escrever. Nada digno de relevo.
Do que é que falo? De mim?...não, hoje não.
Do mar e do céu? Dizer que têm um azul maravilhoso, que namoro da janela da minha sala?...valerá a pena falar disto? Da benção que é poder ver o mar todos os dias, sentir o cheiro da maresia?...Poder sentir o vento frio que vem de lá mas que sabe tão bem...
Às vezes é bom não esquecer-me disto...

7.11.05

Post sem título

A vida é feita de coisas boas, coisas muito boas. É também feita de coisas menos boas, ou mesmo más. É inelutável. É assim. E durante a nossa vida, também nos deparamos e relacionamos com todo o género de pessoas. A convivência com algumas dessas pessoas é-nos imposta, por razões profissionais, por exemplo. Algumas experiências são, de facto, muito desagradáveis, porque o universo laboral por vezes permite certos tipos de conduta que é difícil, para quem é mais sensível ou joga limpo, digerir. Até porque o panorama laboral está muito complicado e não nos permite luxos como mandar o parceiro do lado, que acabou de nos tentar lixar, ir à merda. Por vezes apetece mesmo virar o tabuleiro, pegar no casaco, mas lá nos ficamos pela esperança de acertar num toto-qualquer-coisa, que nos transporte para climas amenos e águas quentes…e vamos levando a vida… No plano pessoal, a coisa é mais complicada. Tem mais melindres. Ou porque se trata de familiares, (e quanto a esses, que não podemos escolher, temos de ir exercitando o perdão, pondo para trás das costas “tiradas” menos felizes, esquecendo juízos de valor injustos – nossos também... afinal, não somos todos humanamente imperfeitos?), ou porque se trata daqueles que elegemos como o objecto do nosso amor. Aqui é que “a porca torce o rabo”… desculpem lá a expressão… Diz o ditado “quem feio ama, bonito lhe parece”. E assim é. Sobretudo, quanto à estética “interior”… só que o fim de uma relação nunca é coisa bonita. Mesmo tratando-se de um par de pessoas com um sentido de civismo muito arreigado, ainda assim é algo difícil. Porque se trata sempre de um fracasso – fracassámos nas expectativas que alimentámos quanto à relação em si, desde logo, e depois, quanto a toda uma expectativa de vida que, afinal, não se verificou. Para a maioria de nós, que fomos criada/os no mito de que a vida era mais ou menos parecida com histórias de fadas, com o “…e viveram felizes para sempre!” no final do conto, isto é tão traumático como o descobrir, aí pelos sete anos, que afinal o Pai Natal, gordo e vermelhinho, saiu da cabeça dos senhores do marketing da Coca Cola, Inc. Mais, o cenário agrava-se, quando o “feio-que-parecia-bonito” tira a máscara de amor que lhe havíamos colocado e revela-se-nos, enfim, num esplendor de maldade, de mesquinhez. E consegue mostrar-nos tudo quanto há de mais baixo e mau na natureza humana. E pior, faz-nos descer a esse patamar medíocre. Vai-se lá com uma facilidade assustadora. Eu já sei disto. Por isso é que debitei aquelas linhas no sábado. A escrita ajuda-me muito a desabafar aquilo que eu trago dentro de mim. O melhor e o pior. Porém, o acto de exteriorizar estes maus sentimentos através da escrita tem a vantagem de fazer com que, ao fim a ao cabo, eu até consiga relativizar essas mesmas coisas. Hoje, ao ver o que escrevi, continuo a achar que fiz bem. Porque me permitiu passar o resto do fim-de-semana completamente esquecida de quem me fez sentir assim tão mal. Disse exactamente aquilo que lhe diria se o visse à minha frente, com a vantagem de lhe não dar essa de bandeja. Quando tiver de o encontrar de novo, já estarei fria q.b. para olhá-lo nos olhos, até dizer-lhe um bom dia muito, mas mesmo muito seco, e ser superior às suas provocações. Depois de escrever as linhas de sábado, acreditem que fiquei em paz comigo mesma. Passei um fim-de-semana muito agradável, na companhia do homem que amo, conheci pessoas novas, aproveitei o sol, enfim… …acreditem ou não, hoje nem me lembrava de ter escrito aquilo!...

5.11.05

Já agora,...

... só cá entre nós, e se fosses à merda? Já nem ódio te sinto...só nojo. Vómitos. Náuseas. Como foi possível...?!...