28.7.05

Lai Rai Lairilailai...

Tou a cantar porque vou...de férias! Pois é, agora sou "euzinha" a ir de vacances! Tá quase tudo pronto! Malas, depilação (caraças, doeu que se fartou), toalha, chinelas, protector - ok, confere! É só mais amanhã e depois...zzzzzzzztttttttt...até Setembro!! Olé!

27.7.05

Pimbalhices...

Detesto carteiras senhora de contrafacção "LV", os correspondentes óculos Channel, camones com cor de lagosta e sapatilhas abertas com meia branca, automóveis com luzes "mata-moscas" e autocolantes metalizados na tampa da gasolina, ...que é que querem?!... Deu-me para isto... Até podia falar acerca de coisinhas mais importantes, mas, afinal, não estamos na "silly season"?

26.7.05

Respiro o teu corpo

Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água ao amanhecer, sabe a cal molhada, sabe a luz mordida, sabe a brisa nua, ao sangue dos rios, sabe a rosa louca, ao cair da noite sabe a pedra amarga, sabe à minha boca.
Eugénio de Andrade

Terei entendido bem?!...

...ou aquela senhora que se raspou para o Brasil, e que vai ser julgada à revelia por alegados crimes de peculato e abuso de poderes (salvo erro), que viu o anterior mandato ser cessado por acumulação de faltas injustificadas, vai apresentar a sua candidatura às próximas autárquicas?!... ...tá certo, senhores ouvintes!...

25.7.05

Só eu sou eu

Só eu é que sei o que sinto, quando a chuva me molha. Só eu é que sei o que sinto, quando o vento me despenteia os cabelos e me arrepia a pele. Só eu é que sei a dor que sinto, quando caio. Só eu é que sei o que sinto, quando o Sol me aquece. Só eu é que sei o que sinto, quando as injustiças me corroem o estômago e me fazem náuseas. Só eu é que sei a cor que vejo, quando olho o Mar. Só eu é que sei como bate o meu coração, quando penso em ti. Só eu é que sei a paz que sinto, quando preciso - e consigo - estar só. Só a minha boca é que pode dizer as palavras que eu tenho que dizer. Porque só eu sou eu. E mais ninguém. E a minha vida só quem a vive sou eu...

21.7.05

Clair de Lune

Já a conhecia, sempre foi daquelas músicas que se ouvem e nos arrepiam, mas só não sabia que se chamava Clair de Lune. O mais engraçado é que o descobri numa noite de luar intenso, deitada na minha cama, às voltas com uma insónia mais ou menos teimosa, que tentava contrariar. Sem grande resultado, uma vez que o luar teimava em entrar pelo meu quarto, assim descarado, a fazer-me reparar nas dobras do lençol, que eu ia remexendo com a ponta do pé, e nas linhas das minhas pernas, para ali, perdidas, sem ti... E foi então que a ouvi ... e, mais uma vez me arrepiei, mas desta vez o arrepio foi ainda mais intenso - porque me levou àqueles instantes em que fazemos amor e em que eu deixo de me ver e de ver o mundo à minha volta, em que saio de mim e me transformo em algo cuja dimensão nem sei qual é, e só sei que estou rodeada de um azul electrizante... ...e depois, adormeci, au clair de la lune...

Evolution...

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20.7.05

Triste

Triste não é mudar de ideias...triste é não ter ideias para mudar!

É preciso ter azar!...

...para ter uma gripe a chegar e sentir o corpo a gritar "Cama!! Cama, já!!", a cabeça a ficar do tamanho do capacete do Lord Vader e a boca a saber a papéis de música, com um tempo destes! Com um tempo destes!! Isto não se faz!!

19.7.05

A Rosa é a Rosa, é a Rosa....

Gostei deste pequeníssimo extracto de um poema de Glauco Mattoso, que veio a propósito das palavras de que mais se gostava. Era assim: (…) Senhores, a Rosa é a Rosa, é a Rosa, é a Rosa” (…) A interpretação que foi feita foi a de que, por todos os significados que uma rosa encerra em si própria, se tornava desnecessário reproduzi-los ali. A Rosa não é só a flor mais bela. É o amor, a amizade, a paixão, a beleza. É o tudo e pode ser o nada. Atrevia-me, eu, a dizer que significa a Vida também. Porque se por vezes é bela, se tem um perfume suave, há que pegar no caule com cuidado, com suavidade, para evitar que os espinhos nos firam muito fundo…porque é inevitável que nos firam...e há dores tão doces...

15.7.05

...chateia-me ...

...a monotonia!

Tolerância...

Há dias em que acordo e, não sei bem por que razão obscura, faço um balanço do tempo que passou. Nessas ocasiões reflicto acerca dos objectivos que tinha, do projecto de vida que idealizei e daquilo que efectivamente consegui concretizar. Algumas opções que tomei podem não ter sido as mais acertadas, mas, ainda assim, mesmo considerando as quedas dadas, não é um balanço de todo negativo. Porque dos erros também se extraem ensinamentos. E foram todos esses becos sem saída (aparentes, alguns), que me fizeram também a pessoa que sou hoje. Tal como alguns acontecimentos menos felizes, que doeram muito, alguns doem ainda, e muito, pelos quais tenho passado, mas sempre, sempre de forma a aprender e a dar mais valor a certas coisas. Aprendi a dar mais valor ao tempo que passamos com quem se ama, ao facto de não deixar para o dia seguinte o dizer-lhes que os amamos. Aprendi o valor da compreensão, da tolerância, do perdão.

14.7.05

Pequena

Saí para a rua. Olhei à minha volta e fiquei abismada. Porque sou tão pequena, no meio de tudo isto...tão pequena...

13.7.05

Despertar assim...

Adoro acordar com o som da tua voz. Adoro despertar com o mel dos teus beijos na minha boca, no meu corpo. Adoro que as tuas mãos se passeiem em mim. Despertar assim... faz-me querer raptar-te para dentro do meu sonho e nunca mais te soltar do cativeiro!

12.7.05

Carpe Diem

Dos medos, pode passar-se para a valentia. Ainda ontem, estava eu em baixo, a deixar que alguns fantasmas saíssem do meu "sótão" para me atormentar. Mas depois, por força de palavras trocadas com amigos, por força de experiências partilhadas, por força de um amor que sinto, e que me dá tanta calma, dei comigo a dar um conselho a uma pessoa com quem falo há pouco tempo. Não é o dar o conselho que é surpreendente - não, porque eu, às vezes, tenho esse defeito - dou conselhos, e estes, como todos sabem, se fossem coisa boa, não se davam, vendiam-se... É o fazê-lo depois do dia de ontem, tão cheio de medos e angústias e a mensagem que quis fazer passar. Disse, então, eu que por mais medos que tenhamos, vale a pena aproveitar todos os dias quepassam... porque cada um deles encerra em si mesmo algo de especial - por mais insignificante que possa parecer à primeira vista - e que é irrepetível! ...gosto da lição de cair - ensina-me a levantar-me! Obrigado a todos, pela força!

11.7.05

Os dias

Os dias vão, os dias vêm... De uns, gostamos. Muito. A ponto de não querermos que acabem. Ou que que caiam do relógio os ponteiros... Outros, gostamos menos. Por isto, por aquilo. Porque sim, porque não, sei lá... Do dia de hoje, não gosto. Porque fiquei com medo.

8.7.05

Mau feitio...

...mas, pouco. Sim, eu reclamo que não me entendes, que não te entendo e tal, mas, porque sou justa (e principalmente, por te amar), também sei ter outras palavras para ti aqui, que não os queixumes... Às vezes sento-me a pensar que tenho que me beliscar para saber que isto é mesmo verdade - tu existes e fazes parte do que sou agora. Do meu "hoje". E queria que este "hoje" fosse muito grande, porque és das melhores pessoas que eu conheço. És carinhoso, és terno, és sensível, também és duro quando tem de ser, mas amigo quando é preciso. És tudo isto e muito, muito mais...

6.7.05

Não me peças perdão!

Não quero que me peças perdão! Porque não! Quero que me deixes amar-te. E que me ames! Assim...como sou... Ensina-me! Que quero saber. Quero aprender. Aprender quem tu és. Para te amar. Como tu queres! Mas não quero que me peças perdão!

5.7.05

O Bem e o Mal

O Bem e o Mal não são mais do que uma e a mesma coisa; serão as duas faces de uma mesma moeda. Tudo depende da altura em que trespassam a vida das pessoas... Li mais ou menos isto, no "Demónio e a senhorita Prim", do Paulo Coelho.

1.7.05

Receita para Duas Pessoas

Ingredientes: Dois seres Um olhar Palavras q.b. Um toque Preparação: Pega-se em dois seres, escolhidos ao acaso e deixa-se que tropeçem um no outro. Aguarda-se até que se cruzem num olhar, mexendo sempre em lume brando. À medida que se vai mexendo, vão-se adicionando algumas palavras. Assim que levantar fervura, acrescenta-se um toque, fugidio, que cause estremecimento. Servir acompanhado de carinho, compreensão e ternura.

Está preparado o Amor.

Amigos

Viagem

A perspectiva de uma viagem de carro, com bom tempo, com a música certa no autorádio, com "ele" no destino, faz maravilhas... ...melhor que ir às compras!

Dia 1

Dia um. Do mês. Do semestre. Estes dias, às vezes têm sobre mim o mesmo efeito de uma folha em branco. Ainda imaculada, sorri-me, marota, pela oferta de uma imensidão de papel, pronto a colher o relato do que poderia ter sido. Ou do que efectivamente foi. Bom ou mau... Fascina-me a possibilidade de sonhar que o que lá vou escrever é aquilo que quero... Assim são os dias "um"...