19.1.06

Zangada!...pffff...

Nem zangada contigo consigo ficar! Tu já viste que de cada vez que tento por um arzinho mais sério, para te dizer as coisas que me aborrecem, tu começas logo com o teu "vá lá, diz lá o que te aborrece", aplicando o teu ar mais paternalista (e o que eu adoro esse ar...), e me desarmas da forma mais absoluta. Ou beijas-me com um amor doce e quente como tu - desarmada de novo - ouves-me e ris-te, eu rio-me, segue contigo a fazer pirraça por eu ser uma "queixinhas", relativizamos o assunto e acabamos a fazer amor. Já reparaste? --- Ps - e continuo na minha, aquilo ontem não era insegurança, eram umas saudades terríveis de ti, meu amor! (...ó p'ra mim a querer mais brigas!... :)))... )

17.1.06

Como uma tarde de domingo

Queria que pegasses em mim, hoje, e me roubasses ao meu dia. Queria que me metesses na tua cama e me amasses como se não houvesse mundo para além dos lençóis, nem homens, nem coisas. E me alimentasses de beijos e carícias. Queria que abrisses os teus braços para me acolher, protegendo-me do resto, de tudo e de todos. E no fim do dia, queria que passeasses comigo, de carro, devagar, como se fosse uma tarde de domingo.

13.1.06

Apegos...

E quando eu te perguntar de quem sou e te responder eu mesma que sou tua, não é por apego, nem meu a ti nem teu a mim. É por amor. -- Já te disse que vejo o apego assim: imagina-me num picadeiro a tentar fazer o volteio a 20 cavalos. Eu estou ao centro e tenho nas mãos tantas correias quantos os cavalos. Nem eu teria a força, nem os cavalos haviam de gostar de estar ali, cerceados, restringidos aos caminhos que eu lhes desse. Amor seria deixar os cavalos correrem dentro e fora do picadeiro, à vontade deles, que seguramente me viriam à mão...porque os amaria! ...C0mo te amo!

10.1.06

Futuro

Não temas. Não temas o futuro, meu amor. Porque no futuro estaremos nós os dois. Contra tudo, contra todos, contra as expectativas, contra o raio que os parta a todos, estaremos nós. Tu e eu. Porque agora que me ensinaste a voar, não esperes que eu deixe que nos cortem as asas.
Idiossincrasia (MEDICINA) : susceptibilidade demonstrada por cada indivíduo relativamente a determinados factores físicos ou químicos que o fazem reagir de forma específica ou pessoal.” Ultimamente, determinados “factores físico-químicos” com os quais tenho de me relacionar, provocam-me "reacções idiossincráticas" altamente negativas…

9.1.06

Agora que até os Reis Magos já saíram de cena...

...já posso desabafar! Detesto cada vez mais as resoluções de final/passagem de ano. Sempre achei que eram mera conversa de circuntância entre conhecidos obrigados a celebrar a ocasião em conjunto, por falta de melhor convite, ou, entre amigos, fruto de presença significativa de álcool no sangue, que, em tais ocasiões dão sempre origem a discursos mais ou menos eloquentes, consoante a altura da voz ou da cadeira seja mais ou menos proeminente... Pois eu cá, este ano, para grande constrangimento dos meus amigos (eu passei o fim do ano entre amigos, portanto as conversas nada tiveram de circunstancial...), não comi as doze passas à meia-noite, mas sim tranquilamente depois das doze badaladas + 1 segundo, acompanhadas por mais duas flutes de champagne, não peguei em dinheiro (nem tinha notas comigo, nem me atrevi a pegar no cartão, pois era o mesmo que desejar por saldo deficitário o ano inteiro), não me pus aos saltinhos de pé esquerdo encolhido, porque além de estar de saltos, é simplesmente patético (e dava mais a impressão de estar com vontade de ir mudar a água às azeitonas que outra coisa), nem fui bater tampas de panelas para a janela (eu sou conhecida por aquelas bandas e as pessoas ainda têm de mim a ideia de que sou uma miuda normal, e isso não havia de ser logo desmistificado às primeiras horas do ano...). Só brindei e desejei um bom ano. E não apresentei a mui afamada "new year to do list"... Por isso, e encerradas que estão as festividades natalícias (ou hostilidades natalícias, como queiram...), posso garantidamente dizer-vos que durante o ano de 2006 eu: 1. vou continuar a ser preguiçosa. 2. vou continuar a cantar no trânsito, mesmo que dê a ideia de estar possuída por algum espírito maligno. 3. vou continuar sem fazer qualquer exercício físico para além de fazer amor. 4. não vou deixar de comer chocolates e bolos de chantilly. 5. vou entregar irs em cima do prazo. 6. não vou "trabalhar" o mau-feitio que tenho às vezes (é meu e às vezes dá um jeitão do caraças!). ..."mai nada"! ---- É verdade, tou maldispostinha hoje, tou...

Segunda-feira...

Tou c'a telha. C'a mosca. Custou-me acordar. Ainda que o Sol estivesse lá fora, a espreitar, estava frio. Eu sentia-me fria. Custou-me entrar no duche. Custou-me sair do duche. Passar creme no corpo foi um suplício. Pequeno almoço, pior - nada em casa que me agradasse. E depois aquelas cenas de gaja que "batem" sempre na hora errada - "que roupa usar?" É perfeito para deixar o quarto num estado lastimoso. No carro, a música hoje chateia-me. Tira-se o mp3, mas a patrulha vem ao nosso lado a fazer sorrisos de hiena!... No emprego, temos um tipo novo a quem temos de dar uma mãozinha para se integrar e a vontade que temos é dar-lhe com a mãozinha fechada! Há dias em que positivamente não tenho paciência nenhuma comigo! Livra!...

3.1.06

Magia

À minha esquerda bate o meu coração. À minha esquerda põe-se o Sol. À minha esquerda vejo cores maravilhosas no Céu, que me dão esperança de que este Ano, que ainda é Novo, seja como este céu que vejo, quase mágico. Porque, no fundo, se escutarmos bem o que nos diz o coração, apercebemo-nos de que nós somos o prolongamento desta magia, deste Universo maravilhoso. O problema é que facilmente nos esquecemos disto. Alguns de nós esquecem-se disto e tornam-se seres infelizes. Sem o saberem. E trazem infelicidade aos outros. Mas eu creio que, se não deixar que me manchem o coração de infelicidade, hei-de continuar a sentir a magia disto tudo!