Lamento

Lamento que o sol se ponha. Lamento que o céu escureça. Os pássaros que morrem. As árvores que tombam. A flores que murcham. E os rios que já não correm. Lamento...

Afinal, que esperas de mim, de ti, de nós?

Chegaste e disseste logo que me amavas, assim, de chofre, com uma frontalidade brutal. Brutal pelo pouco tempo que passara ainda. Com uma ligeireza que me assustou. E disse-to. Parecia tudo tão improvável, ainda. Que não podia ser. Por causa de tanta coisa ainda por resolver. E eu que precisava ainda de respirar sozinha. Tinha - como ainda tenho - de crescer, de cair para aprender a levantar-me. E os medos, eram imensos... Que não tivesse medo, replicaste. Era assim, porque era, não havia melhor explicação, porque sentias assim, que deixasse fluir, não era para questionar, era para sentir,... E então, eu lá fui vencendo uns medos - não todos - e fui tentando responder, corresponder-te nas palavras e no sentir. Lá fui ultrapassando alguns "fantasmas". Surpreendentemente, dei por mim a sentir emoções que nunca tinha experimentado, só ouvido falar delas...algumas, desconhecia de todo. Outras ainda, repudiava-as nos outros... E entrei no jogo que me propuseste - esse jogo de amar alguém...dele só tinha ouvido falar...nunca tinha jogado, pelos vistos... E quando estou em pleno jogo, dizes-me que mudam as regras... Sinto-me estranha...é como se me tivesses ensinado o caminho para uma fonte de água pura e fresca, e, adivinhando-me sedenta, disseste-me "anda, vem e bebe à tua vontade". E eu fui. E no início eras tu quem me dava a taça para que bebesse...davas-me a água à boca...Mas então, eis-nos chegados ao ponto em que - julgo eu - vês que a minha sede é grande e interminável (por tua causa, também o sabes...), e resolves dar-me um copo...pequeno. Pretendes agora que eu beba pequenos tragos de água, espaçados, contidos... E que me sirva sozinha. Mas, e agora, que faço eu, pergunto-te? Como é que me desabituo da taça original? E do amor com que me era oferecida essa água? Afinal, que esperas de mim, de ti, de nós?

Chorar

Hoje apetece-me chorar. Tanto, mas tanto, que as lágrimas inundariam a minha vida, num caudal sem fim... Chorar muito, até que as lágrimas que trago na alma secassem. E depois dormir. Porque chorar custa muito.

Amar é...

...é querer partilhar as coisas de que mais gostamos. Mesmo aquelas que são normalmente entendidas como prazeres solitários! ...Ó almas danadas, ó mentes pecaminosas, eu estou a falar de ouvir uma música a dois ou ler um livro - ou pelo menos alguns trechos dele - também a dois...! ...eu já tou mesmo a ver o teor dos comentários.. ai tou, tou! ...

Wish List

Eu queria ganhar o totoloto. Dava-me um jeitão! Mas se não ganhasse o totoloto, queria ter um relógio sem ponteiros nem números, para dizer ao Tempo que parasse...quando eu estivesse juntinha a ti!

Infertilidade

"A infertilidade ameaça duplicar nos países europeus no espaço de dez anos e passar a afectar 33% dos casais, em vez dos actuais 14%. O alerta é de um especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, e aponta a gravidez tardia como a principal causa deste aumento. (...) Porque, " muito simplesmente, as mulheres não são tão férteis aos 35 anos" e é muito fácil ajudá-la a ter filhos mais cedo do que esperar pela necessidade de procriação assistida, com os riscos que daí decorrem para a mulher. (...) A infertilidade também deriva da crescente taxa de obesidade e de infecções sexualmente transmissíveis, como a chlamydia, que duplicou na última década. Quando surgem na juventude, as doenças podem causar danos irreversíveis no aparelho reprodutor. Quanto à obesidade, afecta já 6% das jovens até aos 19 anos e impede uma ovulação eficiente." Fonte: Jornal de Notícias Amiga, não estás sozinha. Ou melhor, vocês não estão sós. Eu sei que de nada vos vale o consolo, mas pronto. Mas há uma coisa que me faz tanta confusão...tenho de ser franca contigo, pá! Porque raio não consideram vocês uma adopção? Os laços do amor não serão mais fortes que os do sangue? Quem dera que abrissem os olhos, vocês os dois... ...Perdoa-me, és minha amiga, adoro-te, mas fazes-me confusão às vezes...

Acabou! ...

Às vezes irrito-me tanto comigo mesma! Porque ainda me irrito com as tuas atitudes mesquinhas, com as tuas palavras más, com os teus juízos de valor, mal ajuízados, eu sei, mas que magoam... já me devia habituado a esses teus comportamentos... e principalmente, porque me deixo levar na tua má onda e me enfureço! Eu já devia estar habituada a que tu reagisses assim. Afinal, ainda foi uma série de tempo... e dizes tu que me desconheces... a sensação que me dás é que vivi com um inimigo durante este tempo todo... eu sim, já não te conheço - ou melhor, se calhar é agora que te conheço... ...ouvi dizer que é no fim das relações que realmente ficamos a conhecer a pessoa com quem vivemos... infeliz e dolorosamente, vejo que é mesmo assim... ...porque é que não páras de me agredir e tomas consciência do inevitável? - acabou! ...sim, fui eu quem escolhi o caminho da ruptura! E depois?! Tenho que me sentir mal com isso? - Não! Não! Não vais conseguir fazer-me sentir culpada... nunca! Acabou! Ouviste bem?! Já consigo respirar...

Agora, sim, já há qualquer coisinha para dizer!

...e só me apetecia dizer uma carga de asneiras, daquelas mesmo feias!! Ora eu, tão precisadinha que estou da herança gorda de uma tia ou tio que me tirasse do sufoco, deparo-me com esta notícia: Três quadros pintados pelo chimpanzé Congo nos anos cinquenta venderam-se hoje por 14.400 libras (21.600 euros) num leilão da casa Bonhams de Londres, muito acima do preço estimado de 1.200 euros. Pá, atentas as teorias de Darwin, vou mas é pegar num pincel, numa tela, uns tubos de acrílico e tá feito - ponho tudo à venda!... tenho é que ver se deixo de fazer a depilação... p.s. - ou, em alternativa, recebo herança de octogenário/a financeiramente saudável

Nada em especial...

Hoje não tenho nada em especial para dizer... é que realmente, não me ocorre assim nada. Podia falar dos incêndios, dizer mal do Governo, da criminalidade, referir o puxão de orelhas europeu que aí vem por causa do desrespeito ao pacto de estabilidade, como podia dizer que o céu está nublado em Lisboa, ou dizer que me apetecia dormir ininterruptamente um mês... Isto de ter um blog não obriga a que tenhamos sempre coisas interessantes para dizer, pois não?

Diário Dela vs Diário Dele

O DIÁRIO DELA Ontem à noite ele estava estranho. Combinámos encontrarmo-nos no bar para tomar um copo. Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um bocadinho, mas ele não fez grandes comentários. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais intimo para podermos conversar mais em privado. Fomos a um restaurante e ele AINDA a agir de modo estranho. Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou outra coisa qualquer. Perguntei- lhe, e ele disse que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele limitou-se a pôr-me braço por cima dos ombros. Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava também, nem nada, e estava a ficar mesmo preocupada. Finalmente chegámos a casa e eu já estava a pensar se ele me iria deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar a dizer-me que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar. Mais ou menos 10 minutos depois ele veio também e, para minha surpresa, correspondeu aos meus avanços e fizemos amor. Mas ainda parecia muito distraido, e depois quis confrontá-lo e falar sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre. O DIÁRIO DELE O Benfica perdeu......... Mas dei uma queca.

Amar

...também é ouvir os teus silêncios.

Boa Semana

Não, não vou pra lado nenhum, com muita pena minha. É só para desejar a todos uma boa semana - de trabalho, de ócio, do que for... Hoje tou com "segundafeirite-aguda" e com umas trombas até ao umbigo...

...reflexões para o fim de semana...

Um homem caminhava pela praia de Cascais e tropeçou numa velha lâmpada. Pegou nela, esfregou-a e... um génio saltou lá de dentro, que disse: "O.K! Libertaste-me da lâmpada, blá, blá, blá! Esquece aquela história dos 3 desejos! Tens direito a 1 desejo apenas e ponto final!" O homem disse: "Eu sempre quis ir aos Açores, mas tenho um medo enorme de voar... e no mar costumo ficar enjoado. Podes construir uma ponte até aos Açores, para eu poder ir de carro?" O génio riu muito e disse: "Impossível. Pensa na logística do assunto. Como é que os pilares chegavam ao fundo do Oceano Atlântico? Pensa em quanto betão armado, em quanto aço, em quanta mão de obra... Não, de maneira nenhuma! Pensa noutro desejo..." O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente possível. " Fui casado e divorciado 4 vezes. As minhas mulheres disseram sempre que eu não me importava com elas e que era um insensível. Então, é meu desejo compreender as mulheres; saber como se sentem por dentro e o que estão a pensar quando não falam connosco; saber porque estão a chorar... saber realmente o que querem quando não dizem nada... saber como fazê-las realmente felizes!" O génio respondeu: "Queres a merda da ponte com três ou quatro faixas?"

Viver...

... também é ter a capacidade de inverter o sentido das coisas! Nem que seja na nossa cabeça!

E amar não é violentar...

As amizades. Ontem discutimos o lugar das amizades nas relações. Falámos da cegueira em que nos deixamos cair, quando amamos perdida e eternamente, e como esse amar, às vezes, ofusca as amizades que já tínhamos. Não tem necessariamente que ser assim. Não deve ser assim. Não pode ser assim. Porque tudo tem o seu lugar. Cada uma dessas relações é uma peça muito concreta do puzzle que cada um de nós é. Porque não temos almas planas nem a preto e branco. Omitir, aniquilar qualquer uma delas é mutilar, violentar o ser que somos. E amar não é violentar... E ainda bem que concordámos...

Os teus olhos...

Esteja eu furiosa, ou cansada, ou alegre, ou vazia, ou frustrada... bastam-me os teus olhos... só eles, carregados de tudo o que és e já viveste, só eles chegam para que eu fique estática a pensar "será isto verdade?"...

Amor e coisas simples

O amor passa por coisas tão simples!... Como um beijo tão terno ao despertar, que nos acorda mas que nos deixa, ainda, no sonho...

De volta...

Estou de regresso. Não apetecia. Ainda por cima, chove... Queria regressar para de onde vim...lá, onde estavas. Onde estávamos...

MAIS S E X O O O O !

... peta! Ainda não foi desta - (rói-te, rói-te) ! Audiências oblige! É só para partilhar umas piadas enquanto tou de vacances! Fikem bem. Enjoy the Sun!! Mas, cuidadinho, vão pela sombra, qu'isto escalda!! ERRO DE CÁLCULO Com menos de um mês de casada afilha única chega a casa da mãe toda roxa: - Oh! Mamãe, o Zecão me bateu! - O Zecão? Eu pensei que ele estivesse viajando! - Eu também, mamãe! Eu também! SEI LÁ Durante o jantar, a patricinha anuncia para toda a família. - Mamãe... papai... estou grávida! - Como?! - pergunta o pai, embasbacado. - Estou grávida! - E quem é o pai? - pergunta a mãe, atônita. - Eu sei lá! Vocês nunca me deixaram namorar firme! VELÓRIO No velório, o viúvo recebe o abraço dos amigos: - Meus pêsames. Ela vinha sofrendo há muito tempo? - Sim. Desde que nos casamos. Q.I. A loira entra na delegacia e anuncia: - Acabo de ser violentada por um débil mental. - Como tem certeza que era mesmo um débil mental? - pergunta o delegado. - Certeza absoluta. Tive que ensinar tudo para ele. QUARTEL A velhinha entra no quartel e vai direto para o escritório dos oficiais: - Capitão, eu vim visitar o meu neto, Sérgio Ricardo. Ele serve no seu regimento, não é? - Serve, sim, mas hoje pediu licença para ir ao enterro da senhora. EMPREGO O chefe de departamento de pessoal da empresa justificando para o jovem solteiro porque não vai contratá-lo. - Desculpe, mas nossa empresa só trabalha com homens casados. - Por quê? Por acaso são mais inteligentes e competentes que os solteiros? - Não, mas estão mais acostumados a obedecer.

SEXO DESENFREADO

... Pois não, isto não nenhum relato de um qualquer jantar com sobremesa mais elaborada, pois não! (pois querias, não era? "aldra"!) É só porque tenho de me ausentar uns diazitos ("boue" de férias) e quero garantir que este blog continua a ser frequentadérrimo. E com um título destes, é limpinho! Ai s'eu tivesse aqui um counter, "jasus"!!! Fikem bênhe!

Coentros

O mê amor é bom nos plannings e tal, mas não tem jêtêra nenhuma pr'á saladinha: "Amori" o sabor maravilhoso que os coentros têm e que se espalha pela saladinha mista, dando-lhe um aroma e paladar inigualável, só se obtem se a malta picar os coentros! Vais ver que resulta melhor do que por o molho inteiro na saladinha... e o talo passa mais despercebido!... From Misty with love!

...tá bem, tá...(Parte Três)

... isto é inacreditável: eu ainda NÃO fui comprar os mocassins!! Isto é um CODE RED!! Intervention required a.s.a.p. !

Code: Love

Sempre tanto que fazer. É assim com toda a gente, calculo... comigo, é. O meu amor, que é perito em planear e organizar, inventou um código novo pr'a nós; no meio dos outros (code green, code yellow, code red), lá vem o Code Love. (Ó "mori", mas tá no topo da tabela, na tá?)

Com as mãos atadas

“Porquê? Mas porquê? Não me afastes!” – Não contenho a explosão… Tu falas. Explicas. Argumentas. Mas eu não te conheço ainda, desconheço essas tuas angústias. E reajo. Disparo primeiro e pergunto depois. E disparo com força. Depois, vens tu, com a tua calma (será calma ou mais um exercício de auto-controle?...), explicar-me porque é que te sentes assim…tu e o teu amor… A seguir, acabo a birra…ou não acabo…não gosto de perder…mas, espera lá, isto não é uma competição…é uma relação… Pois é, eu já não me lembrava do que era uma relação. Já não me lembrava do que é amar alguém…já não me lembrava que existem mais sentimentos para além do que aqueles que eu própria sinto. Tenho de deixar de ser egoísta. Só assim posso amar sem te magoar. Preciso de me lembrar do conceito de partilha. Mas, sim…então está bem, acedes tu…que sim, que se faça como eu quero…e eu quero fazer amor… Então, depois de me amares, revelas-me o que te rói por dentro. E eu sinto-me impotente. Porque tanto do que te corrói escapa àquilo que posso fazer para te ajudar. E a fuga não é o caminho… E ambos sabemos que o caminho – o nosso, a dois – há-de ser longo, vai exigir muito de nós…Mas eu, que ainda preciso de amadurecer, e muito, estou disposta a percorrê-lo. Mas não vai ser nem fácil, nem rápido… E, então, sinto-me de mão atadas…sem saber o que fazer para te tirar daí, desse quarto escuro, onde carregas o peso da tua vida, dos teus receios, das tuas frustrações. De mãos atadas. E sinto-me má, egoísta, porque fiz como normalmente faço – só olho para dentro, para mim… Só me resta dizer-te que te amo. Porque não sei que mais posso fazer…tanto que eu queria saber como te tirar daí…

Vai-te embora...

...ó vento! Sai daqui e vai soprar para outras paragens. Não gosto que me tapes o Sol e me tires o calor! Xou, xou!...

...tá bem, tá...(Parte Dois)

...mas nada que um lindo par de mocassins de verniz cor de rosa não cure! ;ºD